Vão abrindo-se espaços,
Vai ficando esta sensação de ser oca.
Tão cheia de vida, peito tão repleto,
Sinto-me só, agora.
Não sei onde andas, quem vai beijando a tua boca.
Quem abraças com a mesma ternura?
Vais colando o teu corpo sedento,
Procurando o amor?
Fica o hiato, esta falta do que sentir,
A vontade de não lembrar mais,
De nunca mais amar.
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